Sofre com neuralgia pós-herpética? Descubra tratamentos inovadores para aliviar a dor crônica.
A neuralgia pós-herpética (NPH) é uma condição dolorosa que pode surgir como complicação do herpes-zóster, conhecido popularmente como “cobreiro”.

O médico que trata Nevralgia pós herpética é o Neurologista.

A Dra. Andrea tem mais de 25 anos de experiência em Neurologia .
Tem vasta experiência em tratamento de nevralgia pós herpética.
Seus pacientes com essa patologia depois do início de acompanhamento apresentam uma melhora importante do quadro doloroso.
Esta condição é causada pela reativação do vírus varicela-zóster, o mesmo responsável pela catapora.
Após a infecção inicial, geralmente na infância, o vírus permanece latente nos gânglios nervosos e pode ser reativado anos ou décadas depois, especialmente em indivíduos com sistema imunológico comprometido ou idosos.
A reativação resulta no herpes-zóster, caracterizado por erupções cutâneas dolorosas. Em alguns casos, mesmo após a resolução das lesões cutâneas, a dor persiste, configurando a NPH.
Fisiopatologia da Neuralgia Pós-Herpética
Durante o episódio de herpes-zóster, o vírus varicela-zóster reativado provoca inflamação nos nervos afetados, causando danos às fibras nervosas.
Esses danos resultam em uma transmissão aberrante de sinais nervosos, levando a uma percepção de dor mesmo na ausência de estímulos nocivos.
A dor neuropática característica da NPH pode ser intensa e debilitante, afetando significativamente a qualidade de vida do paciente.
Sintomas da Neuralgia Pós-Herpética
Os sintomas da NPH geralmente se manifestam na área previamente afetada pelo herpes-zóster e incluem:
- Dor persistente: uma sensação contínua de queimação, pontadas ou dor profunda.
- Alodinia: dor provocada por estímulos que normalmente não seriam dolorosos, como o toque leve das roupas na pele.
- Hipersensibilidade: sensibilidade aumentada ao toque ou mudanças de temperatura.
- Prurido: sensação de coceira na região afetada.
- Dormência ou formigamento: sensações anormais na área comprometida.
Esses sintomas podem persistir por meses ou até anos após a resolução das lesões cutâneas, interferindo nas atividades diárias e no bem-estar emocional do paciente.

Saiba mais sobre a Dra. Andrea
A Dra. Andrea tem mais de 25 anos de experiência no tratamento de Nevralgia Pós Herpética.
Membro da Sociedade Brasileira de Cefaleia.
- Neurologista com 24 anos de experiência.
- Residência Médica em Neurologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro -UERJ.
- Formada em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
Opniões sobre a Dra. Andrea



Causas e Fatores de Risco
A principal causa da NPH é a reativação do vírus varicela-zóster, que permanece dormente nos gânglios nervosos após a infecção inicial de catapora.
A reativação pode ocorrer devido a diversos fatores, incluindo:
- Envelhecimento: o sistema imunológico enfraquece com a idade, aumentando o risco de reativação viral.
- Imunossupressão: condições médicas ou tratamentos que enfraquecem o sistema imunológico, como quimioterapia, HIV/AIDS ou uso prolongado de corticosteroides.
- Estresse físico ou emocional: situações estressantes podem desencadear a reativação do vírus.
Além disso, a gravidade do episódio inicial de herpes-zóster está correlacionada com o risco de desenvolver NPH.
Episódios com erupções cutâneas extensas e dor intensa durante a fase aguda estão associados a uma maior probabilidade de persistência da dor.
Tratamento da Neuralgia Pós-Herpética
O manejo da NPH é desafiador e visa principalmente o alívio da dor e a melhoria da qualidade de vida do paciente. As abordagens terapêuticas incluem:
- Medicações antivirais: quando iniciadas precocemente durante o episódio de herpes-zóster, podem reduzir a intensidade e a duração da dor aguda e possivelmente prevenir a ocorrência da NPH.
- No entanto, alguns pacientes desenvolverão NPH mesmo após o tratamento antiviral adequado.
- Analgésicos: para controle da dor, podem ser utilizados analgésicos comuns, anti-inflamatórios não esteroides ou, em casos mais severos, opioides.
- Antidepressivos tricíclicos: medicamentos como a amitriptilina podem ser eficazes no alívio da dor neuropática associada à NPH.
- Anticonvulsivantes: fármacos como gabapentina e pregabalina são frequentemente utilizados para tratar a dor neuropática.
- Terapias tópicas: aplicações locais de lidocaína ou capsaicina podem ser benéficas para alguns pacientes, embora a tolerância a esses tratamentos possa variar.
- Injeções de corticosteroides: em alguns casos, esteroides são injetados na coluna (epidural ou intratecal) para tratar a NPH, embora a evidência de eficácia seja inconsistente.
É fundamental que o tratamento seja individualizado, considerando a intensidade da dor, a resposta do paciente às terapias e a presença de comorbidades.
Além disso, abordagens não farmacológicas, como terapias comportamentais e técnicas de relaxamento, podem complementar o tratamento médico, auxiliando no manejo da dor crônica e melhorando a qualidade de vida.
Prevenção
A vacinação é uma estratégia eficaz na prevenção do herpes-zóster e, consequentemente, da NPH. Vacinas específicas para o herpes-zóster estão disponíveis e são recomendadas, especialmente para indivíduos acima de 50 anos. A imunização reduz significativamente o risco de desenvolver herpes-zóster e suas complicações.
Vamos falar sobre as vacinas contra o herpes-zóster, destacando os prós e contras de cada uma.
Isso te ajuda a tomar uma decisão informada sobre a prevenção!
1-Vacina de vírus vivo atenuado
- Como funciona: Usa uma versão enfraquecida do vírus para estimular a imunidade.
- Eficácia: Reduz o risco de herpes-zóster em cerca de 50%.
- Duração da proteção: Cai ao longo do tempo (cerca de 5 anos).
🔸 Vantagens:
- Aplicada em dose única.
- Proteção moderada contra neuralgia pós-herpética.
🔸 Desvantagens:
- Menor eficácia comparada à vacina mais recente.
- Contraindicada para imunossuprimidos, já que contém vírus vivo.
2- Vacina recombinante, sem vírus vivo.
- Como funciona: Usa uma proteína do vírus para estimular a resposta imunológica.
- Eficácia: Proteção de até 97% para adultos acima de 50 anos.
- Duração da proteção: Pelo menos 10 anos, com forte resposta imune.
🔸 Vantagens:
- Alta eficácia e proteção prolongada.
- Pode ser aplicada em pessoas imunossuprimidas ou com doenças crônicas.
- Reduz significativamente o risco de complicações, como a neuralgia pós-herpética.
🔸 Desvantagens:
- Requer 2 doses, com intervalo de 2 a 6 meses.
- Mais cara (embora o custo-benefício seja excelente).
- Pode causar efeitos colaterais temporários, como dor no local da aplicação, fadiga ou febre leve.
🧠 Qual escolher?
Hoje, a vacina recombinante, sem vírus vivo, é a vacina mais recomendada, especialmente para adultos acima de 50 anos ou pessoas com imunidade enfraquecida, devido à sua alta eficácia e segurança. Mas cada caso é único, e a decisão deve ser tomada com orientação médica!
Se você tem dúvidas ou quer entender melhor o impacto dessas vacinas na sua saúde neurológica, buscar um especialista é o melhor caminho. Prevenir o herpes-zóster é proteger não só a pele, mas também o sistema nervoso!
Considerações Finais
A neuralgia pós-herpética é uma condição que pode impactar profundamente a vida dos pacientes devido à dor crônica e persistente.
O reconhecimento precoce dos sintomas e a implementação de um plano de tratamento abrangente são essenciais para o manejo eficaz da NPH.