Dra. Andrea Cysneiro Garcia

  • Enxaqueca ou Migrânea: Enxaqueca com aura, Enxaqueca na Gravidez, Enxaqueca Menstrual, Enxaqueca Oftálmica.
  • Cefaléia Tensional.
  • Cefaléia em Salvas ou Cluster Headache.
  • Cefaléia Orgásmica.
  • Cefaléia Cervicogênica.

Cefaleia é o termo médico para dor de cabeça. Existem vários tipos de cefaleia, que podem ser classificadas em duas categorias principais: cefaleias primárias e cefaleias secundárias.

O que são Cefaleias Primárias?

Estas são dores de cabeça que não são causadas por outra condição médica. Os tipos mais comuns incluem:

  • Enxaqueca:
    • Sintomas: Dor intensa, pulsante, geralmente em um lado da cabeça. Pode ser acompanhada por náusea, vômitos e sensibilidade à luz e ao som.
    • Causas: Fatores genéticos, alterações hormonais, certos alimentos, estresse, e outros gatilhos individuais.
  • Cefaleia Tensional:
    • Sintomas: Dor leve a moderada, geralmente descrita como uma sensação de aperto ou pressão em ambos os lados da cabeça. Pode ser acompanhada por dor no pescoço e nos ombros.
    • Causas: Estresse, tensão muscular, má postura.
  • Cefaleia em Salvas:
    • Sintomas: Dor intensa e penetrante, geralmente ao redor de um olho, que pode durar de 15 minutos a 3 horas. A dor ocorre em grupos (ou salvas) que podem durar semanas ou meses, seguidas por períodos de remissão.
    • Causas: A causa exata é desconhecida, mas pode envolver ritmos biológicos e fatores genéticos.
  • Cefaleia orgásmica, também conhecida como “cefaleia sexual” ou “dor de cabeça pós-orgasmo”, é uma condição neurológica rara e interessante que ocorre durante ou após a atividade sexual, comumente associada ao clímax sexual.

O que são Cefaleias Secundárias?

Estas são dores de cabeça causadas por outra condição médica subjacente. Alguns exemplos incluem:

  • Cefaleia Sinusal:
    • Sintomas: Dor e pressão ao redor dos olhos, bochechas e testa, frequentemente acompanhada por sintomas de sinusite, como congestão nasal.
    • Causas: Infecções dos seios nasais, alergias.
  • Cefaleia por Uso Excessivo de Medicamentos:
    • Sintomas: Dor de cabeça crônica que ocorre em pessoas que usam analgésicos regularmente por um longo período.
    • Causas: Uso frequente de medicamentos para dor, como aspirina, ibuprofeno ou medicamentos prescritos.
  • Cefaleia por Trauma Craniano:
    • Sintomas: Dor de cabeça que começa após uma lesão na cabeça.
    • Causas: Traumas ou lesões na cabeça.
  • Cefaleia por Infecções:
    • Sintomas: Dor de cabeça associada a sintomas de infecções como meningite ou encefalite.
    • Causas: Infecções bacterianas ou virais.

O tratamento da cefaleia depende do tipo específico e da causa subjacente. Para cefaleias primárias, tratamentos podem incluir mudanças no estilo de vida, medicações para alívio da dor, e terapias preventivas.

Para cefaleias secundárias, é importante tratar a condição subjacente para aliviar a dor de cabeça.

Enxaqueca: O que é ? Sintomas, Causas e Tratamento.

A enxaqueca é uma condição neurológica caracterizada por dores de cabeça intensas e recorrentes, frequentemente acompanhadas por outros sintomas. As enxaquecas podem ser debilitantes e afetar significativamente a qualidade de vida.

O médico que trata enxaqueca é o Neurologista , de preferência o cefaliatra. A Dra Andrea é neurologista e cefaliatra.

Ela tem experiência vasta em tratamento de Enxaqueca que é o foco principal de seu consultório.

Ela é membro da Sociedade Brasileira de Cefaléia desde 2020.

Formou-se em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro em 1996

Fez Residência Médica em Neurologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro com término em 2000.

Depoimentos de pacientes:

Principais características da enxaqueca

  • Dor de cabeça: A dor é tipicamente pulsátil e pode ocorrer em um ou ambos os lados da cabeça. A intensidade varia de moderada a severa.
  • Duração: A dor de cabeça pode durar de 4 a 72 horas se não tratada.
  • Sintomas associados: Náusea, vômito, sensibilidade à luz (fotofobia) e ao som (fonofobia) são comuns.
  • Aura: Cerca de um quarto das pessoas com enxaqueca experimentam uma aura antes do início da dor. A aura pode incluir sintomas visuais (luzes piscando, pontos cegos), sensoriais (formigamento, dormência) e de linguagem (dificuldade para falar).

A enxaqueca é caracterizada por uma série de sintomas que podem variar em intensidade e duração. Aqui estão os principais sintomas:

Sintomas de enxaqueca

  • Dor de cabeça intensa:
    • Localizada geralmente em um lado da cabeça, mas pode afetar ambos os lados.
    • Característica pulsátil ou latejante.
    • Intensidade moderada a severa, dificultando atividades diárias.
  • Náusea e vômito:
    • Sensação de enjoo é comum.
    • Em alguns casos, pode ocorrer vômito.
  • Sensibilidade à luz (fotofobia):
    • Incômodo ou dor ao olhar para luzes brilhantes.
    • Preferência por ambientes escuros.
  • Sensibilidade ao som (fonofobia):
    • Incômodo ou dor ao ouvir sons altos.
    • Preferência por ambientes silenciosos.
  • Sensibilidade a cheiros (osmofobia):
    • Incômodo ou dor ao sentir cheiros fortes.
  • Aura (presente em algumas pessoas):
    • Sintomas visuais: Luzes piscando, pontos cegos, linhas em zigue-zague.
    • Sintomas sensoriais: Formigamento ou dormência, geralmente começando nos dedos e se espalhando para o braço e rosto.
    • Sintomas de linguagem e fala: Dificuldade para falar ou encontrar palavras.
    • Outros sintomas: Vertigem, sensação de desequilíbrio.
  • Sintomas prodrômicos (antes da enxaqueca):
    • Alterações de humor, irritabilidade ou euforia.
    • Fadiga ou bocejos frequentes.
    • Desejos alimentares específicos.
  • Sintomas pós-drômicos (após a enxaqueca):
    • Sensação de cansaço extremo ou exaustão.
    • Dificuldade de concentração ou sensação de cabeça “pesada”.

Quando procurar ajuda médica

É importante procurar ajuda médica se as enxaquecas forem frequentes, severas ou acompanhadas de sintomas incomuns, como:

  • Aumento súbito da intensidade ou frequência das dores de cabeça.
  • Dor de cabeça acompanhada de febre, rigidez no pescoço ou visão turva.
  • Dificuldade para falar, fraqueza ou dormência em um lado do corpo.

As enxaquecas podem ser classificadas pelo tempo de duração das crises em:

1. Enxaqueca Episódica:

  • Crises de enxaqueca que ocorrem menos de 15 dias por mês.
  • As crises podem durar de 4 a 72 horas.


2.Enxaqueca Crônica:

  • Crises de enxaqueca que ocorrem 15 ou mais dias por mês, por mais de três meses.
  • A dor pode ser contínua, variando de intensidade ao longo dos dias.

Dentro dessas categorias, a duração de cada crise individual também pode ser considerada, variando normalmente de algumas horas até três dias. A classificação exata pode ajudar no manejo e tratamento adequado da condição.

A Dra. Andrea é cefaliatra (médica especialista em dores de cabeça).

Oferece um atendimennto personalizado para cada paciente e para todos os tipos de dor de cabeça.

Em seu consultório ela fornece um programa de acompanhamento de dores de cabeça fornecendo contacto mais próximo com seu paciente e fornecendo a eles vídeos e artigos atualizados sobre seu tipo de dor de cabeça.

Fora isso a Dra. Andrea faz parte da Sociedade Brasileira de Cefaléia fazendo sempre cursos atualizados, recomendados pela Sociedade, e participando de Congressos Nacionais e Internacionais.

1-Enxaqueca com aura: O que é?

A aura é um conjunto de sintomas neurológicos temporários que podem ocorrer antes de uma enxaqueca.

Estes sintomas geralmente duram entre 10 a 60 minutos e servem como um aviso de que uma crise de enxaqueca está prestes a começar.

Nem todas as pessoas que têm enxaqueca experimentam auras, mas para aqueles que experimentam, os sintomas podem variar.

Aqui estão os sintomas comuns da aura:

Sintomas Visuais

  • Luzes piscando: Pontos de luz brilhantes ou flashes.
  • Linhas em zigue-zague: Formas onduladas ou geométricas.
  • Pontos cegos: Áreas escuras ou de visão embaçada.
  • Visão túnel: Perda da visão periférica.

Sintomas Sensoriais

  • Formigamento: Sensação de formigamento ou dormência, geralmente começando nos dedos e se espalhando para o braço e rosto.
  • Dormência: Perda de sensação em partes do corpo.

Sintomas de Linguagem e Fala

  • Dificuldade para falar: Problemas para encontrar palavras ou formar frases coerentes.
  • Fala arrastada: Discurso que parece lento ou confuso.

Outros Sintomas

  • Vertigem: Sensação de tontura ou desequilíbrio.
  • Zumbido nos ouvidos: Sons de zumbido ou chiado nos ouvidos.

A aura é uma experiência subjetiva e pode variar significativamente de pessoa para pessoa. Se acha que pode estar tendo auras, é importante consultar um neurologista especializado em cefaléia(dor de cabeça) para um diagnóstico preciso e orientação sobre como gerenciar esses sintomas.

aura da enxaqueca
Aura visual onde o paciente vê imagens tipo arco iris nas periferias.

2-Enxaqueca na Gravidez:

Como a gravidez afeta as enxaquecas?

A enxaqueca durante a gravidez pode ser uma experiência desafiadora, mas é relativamente comum.

Muitas mulheres que têm enxaqueca podem perceber mudanças na frequência e intensidade das crises durante a gravidez devido às alterações hormonais.

Algumas podem notar uma melhora, enquanto outras podem ter crises mais frequentes.

  • Primeiro trimestre: É comum que as enxaquecas se intensifiquem devido às flutuações hormonais.
  • Segundo e terceiro trimestres: Muitas mulheres experimentam uma redução na frequência e intensidade das enxaquecas, possivelmente devido a níveis mais estáveis de estrogênio.
  • Pós-parto: As enxaquecas podem retornar ou intensificar-se novamente após o nascimento do bebê, especialmente se os níveis hormonais mudarem rapidamente.

Manejo da enxaqueca durante a gravidez

  • Evitar gatilhos: Identificar e evitar os gatilhos conhecidos, como certos alimentos, falta de sono e estresse.
  • Hidratação: Manter-se bem hidratada pode ajudar a prevenir crises.
  • Alimentação regular: Fazer refeições pequenas e frequentes para evitar quedas de açúcar no sangue.
  • Descanso: Garantir um sono adequado e repouso sempre que necessário.
  • Terapias não medicamentosas: Técnicas como compressas frias na testa, acupuntura, massagem e relaxamento podem ajudar a aliviar os sintomas.
  • Medicação: Alguns medicamentos são considerados seguros durante a gravidez, mas é crucial consultar o médico antes de tomar qualquer medicamento.
    Analgésicos são geralmente considerados seguros, enquanto outros, como anti-inflamatórios não e triptanos, podem ser desaconselhados ou permitidos apenas sob supervisão médica.

Quando procurar ajuda médica

É importante procurar atendimento médico se as enxaquecas se tornarem severas ou se apresentarem sintomas incomuns, como:

  • Aumento súbito da intensidade ou frequência das dores de cabeça.
  • Dor de cabeça acompanhada de febre, rigidez no pescoço ou visão turva.
  • Dificuldade para falar, fraqueza ou dormência em um lado do corpo.

Dra. Andrea tem seu consultório na Barra da Tijuca há 12 anos . Oferece um tratamento humanizado, desde sua recepção com sua secretária, até seu primeiro contacto com a Dra.

Ela preza pela qualidade do tempo que passa com seus pacientes. Seu consultório é de fácil acesso possui acessibilidade para pacientes com necessidades especiais .

A Dra. Andrea é especialista em cefaléia (dores de cabeça) é cefaliatra e Membro da Sociedade Brasileira de Cefaléia.

Em seu consultório ela um programa de acompanhamento para cefaléia personalizado e muito eficaz.

    3-Enxaqueca Menstrual: O que é?

    A enxaqueca menstrual é um tipo específico de enxaqueca que está diretamente associada ao ciclo menstrual da mulher.

    Ela é causada principalmente pelas mudanças hormonais, especialmente pela queda nos níveis de estrogênio, que ocorrem antes e durante a menstruação. Aqui estão os principais pontos sobre a enxaqueca menstrual:

    Características da Enxaqueca Menstrual

    • Causas Hormonais:
      • A queda dos níveis de estrogênio antes da menstruação é o principal gatilho para a enxaqueca menstrual.
      • As flutuações hormonais podem afetar a atividade química no cérebro, desencadeando a enxaqueca.
    • Sintomas:
      • Dor de cabeça intensa e pulsante, geralmente de um lado da cabeça.
      • Náusea e, às vezes, vômito.
      • Sensibilidade à luz (fotofobia), ao som (fonofobia) e a cheiros (osmofobia).
      • A dor pode ser debilitante e durar de 4 a 72 horas.
    • Tipos de Enxaqueca Menstrual:
      • Enxaqueca Menstrual Pura: Ocorre exclusivamente dois dias antes e até três dias após o início da menstruação, sem ocorrer em outros momentos do ciclo.
      • Enxaqueca Relacionada ao Ciclo Menstrual: Ocorre durante o período menstrual, mas também pode ocorrer em outros momentos do ciclo menstrual.
    • Diagnóstico:
      • Baseado no histórico médico e na descrição dos sintomas.
      • Manter um diário das dores de cabeça, anotando a frequência, duração e intensidade das crises, bem como sua relação com o ciclo menstrual, pode ser útil.

    Tratamento e Prevenção

    • Medicamentos:
      • Para a Crise: Analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e triptanos.
      • Preventivos: Betabloqueadores, antidepressivos, anticonvulsivantes e, em alguns casos, terapias hormonais.
      • Suplementos: Magnésio e vitamina B2 (riboflavina) podem ajudar algumas mulheres.
    • Terapias Hormonais:
      • Pílulas anticoncepcionais, anel vaginal ou adesivos hormonais podem ajudar a estabilizar os níveis hormonais.
      • Terapias hormonais contínuas, sem pausa, podem ser recomendadas para evitar a queda dos níveis de estrogênio.
    • Mudanças no Estilo de Vida:
      • Técnicas de manejo do estresse, como meditação e ioga.
      • Exercícios regulares e uma dieta equilibrada.
      • Manter um padrão de sono consistente.
    • Prevenção:
      • Identificar e evitar gatilhos pessoais, como certos alimentos, bebidas alcoólicas, estresse e falta de sono.
      • Tomar medicamentos preventivos antes do início previsto da menstruação.

    Quando Procurar Ajuda Médica

    • Se as enxaquecas forem frequentes, intensas ou interferirem significativamente na qualidade de vida.
    • Se houver mudanças no padrão das dores de cabeça.
    • Se os tratamentos caseiros e medicamentos comuns não estiverem funcionando.

    A enxaqueca menstrual pode ser desafiadora, mas com um diagnóstico adequado e um plano de tratamento personalizado, muitas mulheres conseguem controlar e reduzir significativamente os sintomas.

    4-Enxaqueca oftálmica

    Também chamada de enxaqueca com aura visual, é uma condição neurológica que afeta a visão e pode ser bastante angustiante para quem experimenta os sintomas pela primeira vez.

    Embora o termo “oftálmica” seja amplamente utilizado, o termo mais preciso é enxaqueca com aura visual ou, em casos mais raros, enxaqueca retiniana. Vamos ver as diferenças?

    🔸 Enxaqueca com aura visual:

    • Caracteriza-se por alterações visuais transitórias que antecedem ou acompanham a cefaleia.
    • Os sintomas incluem escotomas cintilantes (manchas brilhantes), fosfenos (pontos de luz), linhas em zigue-zague ou visão em túnel.
    • Geralmente, essas alterações duram de 5 a 60 minutos e costumam ser bilaterais, afetando ambos os olhos.
    • Após a aura, surge a dor de cabeça pulsátil, de intensidade moderada a grave, frequentemente unilateral, acompanhada de náuseas, vômitos e fotofobia.

    🔸 Enxaqueca retiniana (mais rara):

    • Causa perda de visão ou escotomas em apenas um olho.
    • A perda visual é reversível, mas pode durar minutos a horas.
    • Acompanha ou não a dor de cabeça, e pode ser confundida com causas vasculares mais graves, como um acidente isquêmico transitório (AIT).

    🔍 Diagnóstico:
    O diagnóstico é clínico, mas em casos atípicos ou de perda visual monocular, exames como fundoscopia, angio-RM ou doppler de carótidas podem ser necessários para excluir causas mais graves.

    💊 Tratamento:

    • Para crises agudas, podem ser usados analgésicos, AINEs ou triptanos (estes últimos com cuidado em pacientes com fatores de risco cardiovascular).
    • Para prevenção, especialmente se as crises forem frequentes, indicam-se medicações como betabloqueadores, anticonvulsivantes ou antidepressivos tricíclicos.
    • Adaptações no estilo de vida, com melhora do sono, controle do estresse e redução de gatilhos (como jejum prolongado, cafeína excessiva ou exposição intensa a telas), são fundamentais.

    Embora os sintomas visuais possam ser alarmantes, o prognóstico é geralmente bom, e o controle adequado reduz significativamente a frequência e a intensidade das crises.

    Causas e Gatilhos para Enxaqueca

    As causas exatas da enxaqueca não são completamente compreendidas, mas acredita-se que envolvam uma combinação de fatores genéticos, ambientais e neurológicos. Além disso, existem vários gatilhos conhecidos que podem provocar crises de enxaqueca em pessoas predispostas. Aqui estão algumas das causas e gatilhos mais comuns:

    Causas :

    Genética:

    • A enxaqueca tende a ser hereditária, com um histórico familiar de enxaqueca aumentando a probabilidade de uma pessoa também ter enxaqueca.
    • Fatores Neurológicos:
      • Alterações na atividade cerebral e na função dos neurotransmissores, como a serotonina, podem estar envolvidas no desenvolvimento da enxaqueca.
    • Fatores Vasculares:
      • As mudanças nos vasos sanguíneos do cérebro podem contribuir para a dor de cabeça característica da enxaqueca.

    Gatilhos Comuns:

    Alimentos e Bebidas:

    • Queijo envelhecido, chocolate, alimentos processados e ricos em aditivos como glutamato monossódico (MSG).
    • Bebidas alcoólicas, especialmente vinho tinto.
    • Bebidas com cafeína (em excesso ou a retirada repentina).
    • Estresse:
      • Situações de estresse emocional ou mental podem desencadear crises de enxaqueca.
    • Alterações Hormonais:
      • Flutuações hormonais durante o ciclo menstrual, gravidez ou menopausa.
      • Uso de anticoncepcionais hormonais.
    • Fatores Ambientais:
      • Mudanças no clima ou na pressão atmosférica.
      • Luzes brilhantes ou cintilantes, ruídos altos e cheiros fortes.
    • Hábitos de Sono:
      • Dormir muito pouco ou em excesso.
      • Alterações nos padrões de sono, como viajar para fusos horários diferentes.
    • Fatores Físicos:
      • Atividade física intensa ou extenuante.
      • Mudanças posturais, tensão muscular ou esforço físico.
    • Dietas e Jejum:
      • Pular refeições ou jejuar por longos períodos pode desencadear crises.
    • Desidratação:
      • Falta de ingestão adequada de água.

    Estratégias para Identificar Gatilhos

    • Diário da Enxaqueca: Manter um registro das crises, incluindo o que você comeu, suas atividades, seu estado emocional e outros fatores relevantes, pode ajudar a identificar padrões e gatilhos específicos.

    Evitar Gatilhos Conhecidos

    Uma vez identificados os gatilhos pessoais, é importante tentar evitá-los ou manejá-los adequadamente para reduzir a frequência e a intensidade das crises de enxaqueca.

    Se precisar de mais informações ou ajuda para identificar seus gatilhos específicos, estou aqui para ajudar!

    Tratamento da Enxaqueca

    enxaqueca

    O tratamento da enxaqueca pode ser dividido em duas categorias principais: tratamento para alívio durante uma crise e tratamento preventivo para reduzir a frequência e a intensidade das crises. Aqui estão algumas opções e dicas:

    Tratamento Durante a Crise:

    Medicações de Alívio Rápido:

    • Analgésicos e Anti-inflamatórios: Medicamentos comuns para aliviar a dor, como analgésicos de venda livre e anti-inflamatórios.
    • Medicamentos Específicos para Enxaqueca: Remédios que agem diretamente na dor e nos sintomas associados à enxaqueca(triptanos).
    • Antieméticos: Medicamentos que ajudam a aliviar náuseas e vômitos.
    • Medidas Complementares:
      • Descansar em um ambiente escuro e silencioso.
      • Aplicar compressas frias na testa.
      • Beber água para manter a hidratação.

    Tratamento Preventivo:

    • Medicações Preventivas:
      • Betabloqueadores.
      • Antidepressivos.
      • Anticonvulsivantes.
      • Terapias Biológicas: Injeções mensais de medicações que bloqueiam moléculas envolvidas na causa da enxaqueca.
    • Mudanças no Estilo de Vida:
      • Identificação e Evitação de Gatilhos: Manter um diário da enxaqueca para registrar os episódios e identificar padrões e gatilhos, como certos alimentos, estresse ou falta de sono.
      • Rotina de Sono Regular: Manter horários regulares para dormir e acordar.
      • Hidratação Adequada: Beber bastante água ao longo do dia.
      • Exercício Físico Regular: Praticar atividades físicas regularmente, como caminhada, natação ou yoga.
    • Terapias Complementares:
      • Acupuntura: Pode ajudar a reduzir a frequência das crises de enxaqueca.
      • Técnicas de Relaxamento: Como meditação, yoga e exercícios de respiração.
      • Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Ajuda a lidar com o estresse e outros fatores emocionais que podem desencadear a enxaqueca.
    enxaqueca
    Musculação é uma atividade física que ajuda no tratamento.

    Considerações Gerais

    • Dieta Balanceada: Evitar longos períodos sem comer e manter uma dieta equilibrada.
    • Gerenciamento do Estresse: Técnicas como meditação, respiração profunda e exercícios físicos podem ajudar a reduzir o estresse.
    • Consulta com Especialista: Consultar um neurologista ou um especialista em dor de cabeça para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento personalizado.

    Terapias alternativas como a yoga ajudam no tratamento .

    A cefaleia tensional (CT) é um dos tipos mais comuns de dor de cabeça, caracterizada por uma dor difusa e não pulsátil, geralmente com uma sensação de pressão ou aperto sobre a cabeça.

    Esta condição pode ocorrer esporadicamente ou se tornar crônica, sendo responsável por um grande número de consultas médicas e impactando significativamente a qualidade de vida de muitas pessoas.

    Definição e Características Clínicas:

    A cefaleia tensional é classificada em dois tipos principais, com base na frequência e duração dos episódios:

    • Cefaleia Tensional Episódica: Quando as crises ocorrem menos de 15 dias por mês.
    • Cefaleia Tensional Crônica: Quando as crises ocorrem 15 ou mais dias por mês, por mais de três meses.

    Sintomas:

    Os sintomas da cefaleia tensional são geralmente bem característicos e incluem:

    • Dor difusa e bilateral: A dor é tipicamente descrita como uma sensação de pressão ou aperto, que pode envolver toda a cabeça, especialmente na região frontal e temporal. A dor não é pulsátil, ao contrário da dor das enxaquecas.
    • Intensidade leve a moderada: A dor geralmente não é incapacitante, mas pode ser desconfortável o suficiente para dificultar atividades cotidianas. Em alguns casos, pode ser intensa, mas raramente chega a ser debilitante.
    • Sensação de aperto: Muitos pacientes descrevem a dor como se estivessem usando um capacete ou uma faixa apertada ao redor da cabeça.
    • Ausência de sintomas autonômicos: Ao contrário da enxaqueca, a cefaleia tensional não é acompanhada por sintomas típicos como náusea, vômito, fotofobia (sensibilidade à luz) ou fonofobia (sensibilidade ao som), embora alguns pacientes possam relatar uma leve intolerância à luz.
    • Duração: Os episódios podem durar de 30 minutos a várias horas, mas, geralmente, não ultrapassam 24 horas. Na forma crônica, a dor pode ser constante, com episódios agudos mais intensos.

    Fatores Desencadeantes:

    A cefaleia tensional é frequentemente associada a fatores desencadeantes relacionados ao estresse e à tensão muscular. Alguns dos principais fatores incluem:

    • Estresse psicológico: Situações de estresse no trabalho, problemas emocionais ou familiares são comumente apontados como gatilhos.
    • Tensão muscular: Sobrecarga muscular na região do pescoço e ombros, muitas vezes relacionada a posturas inadequadas ou ao uso excessivo de dispositivos eletrônicos, pode contribuir para o início da dor.
    • Fadiga: A privação de sono ou a exaustão física e emocional pode desencadear episódios de cefaleia tensional.
    • Ansiedade e depressão: Distúrbios emocionais frequentemente coexistem com a cefaleia tensional, tornando-se fatores agravantes.
    • Fatores ambientais: Mudanças climáticas, barulho excessivo, luzes intensas, entre outros, podem exacerbar a dor.

    Mecanismos Fisiopatológicos:

    A fisiopatologia da cefaleia tensional envolve uma combinação de fatores neurológicos, musculares e psicológicos.

    • Tensão muscular: A teoria mais amplamente aceita é que a cefaleia tensional resulta da contração involuntária dos músculos da cabeça e pescoço. Essa tensão muscular pode ser exacerbada por estresse físico ou psicológico e pode resultar em uma dor contínua devido à irritação das fibras nervosas sensoriais ao redor dos músculos tensos.
    • Disfunção do sistema nervoso central: Estudos sugerem que a cefaleia tensional está associada a uma alteração na modulação da dor no cérebro, particularmente no tronco encefálico e nos núcleos sensoriais da medula espinhal. Pacientes com cefaleia tensional podem apresentar uma maior sensibilidade à dor, o que pode ocorrer devido a uma disfunção do sistema de controle da dor no cérebro (ex. sensibilização central).
    • Fatores psicológicos e emocionais: A ansiedade e o estresse crônicos podem alterar a resposta do sistema nervoso e tornar os indivíduos mais suscetíveis à dor. Além disso, pacientes com cefaleia tensional podem ter uma resposta exacerbada à tensão muscular e ao estresse, o que contribui para a recorrência da dor.

    Diagnóstico:

    O diagnóstico da cefaleia tensional é essencialmente clínico, baseado na história do paciente e nas características da dor.

    A maioria dos pacientes com cefaleia tensional não apresenta sinais neurológicos ou exames anormais, portanto, a investigação diagnóstica é direcionada a excluir outras causas de dor de cabeça, como enxaqueca, cefaleias secundárias (por exemplo, tumores, distúrbios vasculares) ou distúrbios cervicais.

    • Anamnese detalhada: Deve incluir informações sobre a frequência, duração, localização e características da dor, bem como os fatores desencadeantes e associados, como estresse, tensão muscular ou problemas emocionais.
    • Exame físico: Deve incluir uma avaliação detalhada do sistema neurológico e uma inspeção da postura e da musculatura do pescoço e ombros, que podem indicar tensão muscular.

    Tratamento:

    • Tratamento farmacológico:
      • Analgésicos simples: Medicamentos como paracetamol, ibuprofeno ou ácido acetilsalicílico (aspirina) são frequentemente eficazes para alívio da dor aguda.
      • Analgésicos combinados: Em alguns casos, pode-se usar combinações de analgésicos com cafeína ou outros adjuvantes.
      • Relaxantes musculares: Podem ser indicados quando há uma componente de tensão muscular significativa.
      • Antidepressivos tricíclicos: Para pacientes com cefaleia tensional crônica, medicamentos como amitriptilina podem ser úteis na prevenção, já que ajudam na modulação da dor e no controle da tensão muscular.
    • Tratamento não farmacológico:
      • Terapias de relaxamento: Técnicas de manejo de estresse, como meditação, yoga, mindfulness e respiração profunda, podem ajudar a reduzir a tensão e os episódios de cefaleia.
      • Fisioterapia: O tratamento com fisioterapeutas pode ser útil para melhorar a postura, aliviar a tensão muscular no pescoço e ombros e ensinar técnicas de alongamento e relaxamento muscular.
      • Biofeedback: Em alguns casos, técnicas de biofeedback, que permitem ao paciente controlar as respostas fisiológicas do corpo, como a tensão muscular, podem ser eficazes.
      • Psicoterapia: O tratamento psicológico, particularmente a terapia cognitivo-comportamental (TCC), pode ser útil para lidar com o estresse, ansiedade e outros fatores emocionais associados à dor.
    • Prevenção: A prevenção de episódios recorrentes é fundamental, especialmente na cefaleia tensional crônica. Isso pode incluir o uso de medicamentos preventivos, mudanças no estilo de vida, redução de estressores psicológicos e a implementação de medidas ergonômicas para melhorar a postura e reduzir a tensão muscular.

    Prognóstico:

    O prognóstico da cefaleia tensional é geralmente bom, com a maioria dos pacientes respondendo bem ao tratamento sintomático.

    Quando bem tratada, a cefaleia tensional tende a ter um controle eficaz dos sintomas e uma melhoria substancial na função e bem-estar do paciente.

    Em resumo, a cefaleia tensional é uma condição comum, com uma fisiopatologia multifatorial que envolve tanto aspectos neurológicos quanto musculares e psicológicos.

    O manejo eficaz depende de uma abordagem abrangente, com a combinação de tratamento farmacológico e não farmacológico, bem como a identificação e controle de fatores desencadeantes.

    A cefaleia em salvas é uma condição neurológica rara e extremamente dolorosa, classificada como uma das formas mais intensas de dor de cabeça. A seguir, explicarei em detalhes sobre a doença

    A cefaléia em salvas é caracterizada por ataques episódicos de dor intensa, geralmente em um lado da cabeça, que podem durar de 15 minutos a 3 horas.

    A dor é muitas vezes descrita como uma dor lancinante, profunda, intensa e de curta duração, que ocorre em “salvas” — ou seja, períodos de ataques seguidos por remissões.

    O nome “salva” vem da natureza cíclica da dor, onde os episódios ocorrem em clusters ou grupos, podendo durar de semanas a meses, seguidos por períodos de remissão que podem durar meses ou até anos.

    Embora a causa exata da cefaleia em salvas não seja completamente compreendida, acredita-se que envolva uma disfunção no hipotálamo, a região do cérebro responsável pela regulação de vários processos fisiológicos, como o ritmo circadiano.

    O hipotálamo parece estar envolvido no desencadeamento dos ataques de dor, possivelmente devido a uma ativação anômala de certas vias neuronais.

    Outros fatores podem incluir a dilatação dos vasos sanguíneos intracranianos e a liberação de substâncias inflamatórias como a calcitonina gene-related peptide (CGRP).

    Embora a cefaleia em salvas seja rara, alguns fatores podem predispor o indivíduo a ela:

    • Idade: A condição geralmente começa entre 20 e 40 anos, embora possa ocorrer em qualquer idade.
    • Sexo: Homens são mais propensos a sofrer dessa condição do que mulheres, com uma relação de 3:1.
    • Tabagismo e álcool: O consumo de álcool e o tabagismo são frequentemente identificados como gatilhos para os episódios de dor. Especialmente o álcool, que pode desencadear ataques quase imediatamente após o consumo durante uma crise.
    • Histórico familiar: Embora não seja estritamente hereditária, um histórico familiar de cefaleia em salvas pode aumentar o risco.

    O principal sintoma da cefaleia em salvas é a dor intensa e unilateral (em um lado da cabeça), normalmente localizada ao redor ou atrás de um dos olhos. Outros sintomas associados incluem:

    • Lacrimejamento: A dor é frequentemente acompanhada por lacrimejamento intenso do olho afetado.
    • Congestão nasal: O nariz do lado afetado pode ficar entupido ou apresentar secreção.
    • Sudorese: O rosto pode suar excessivamente, especialmente na área ao redor do olho afetado.
    • Ptose e miose: Pode ocorrer uma queda da pálpebra (ptose) e constrição da pupila (miose) no lado da dor.
    • Agitação e inquietação: Pacientes frequentemente se mexem ou andam de um lado para o outro devido à intensidade da dor, que pode ser insuportável.

    Diagnóstico

    O diagnóstico de cefaleia em salvas é essencialmente clínico, baseado na história do paciente e nos sintomas.

    Não há exames laboratoriais ou de imagem específicos para a doença, mas exames como a ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC) podem ser realizados para excluir outras causas de dor de cabeça, como tumores ou aneurismas.

    O diagnóstico é frequentemente confirmado pelo padrão clássico de ataques, que ocorrem em salvas.

    Tratamento: Quais as opções?

    O tratamento da cefaleia em salvas tem duas abordagens principais: a abortiva e a preventiva.

    • Tratamento abortivo:
      • Oxigenoterapia: Inalar oxigênio puro a 100% por 15 a 20 minutos é uma das maneiras mais eficazes de abortar um ataque, aliviando a dor rapidamente.
      • Triptanos: Medicamentos como o sumatriptano podem ser administrados por via subcutânea ou nasal para aliviar os sintomas durante um ataque. Eles ajudam a reduzir a inflamação e a constrição dos vasos sanguíneos.
      • Analgésicos fortes: Analgésicos como opioides podem ser usados em alguns casos, mas com cautela devido ao risco de dependência.
    • Tratamento preventivo:
      • Bloqueadores do Canal de Cálcio : São considerados um dos medicamentos mais eficazes para prevenir os ataques. Ele pode reduzir a frequência e a intensidade dos episódios.
      • Corticosteroides: Em alguns casos, um ciclo de corticosteroides pode ser usado para interromper um episódio de cefaleia em salvas, especialmente em pacientes que apresentam ataques muito frequentes.
      • Lítio: Este medicamento, comumente usado no tratamento de transtornos psiquiátricos, também demonstrou eficácia na prevenção de cefaleia em salvas.

    Além disso, o controle de fatores de risco, como evitar o álcool durante os episódios, é fundamental.

    Prognóstico

    Embora a cefaleia em salvas seja uma condição extremamente dolorosa e debilitante, ela não é fatal.

    Na maioria dos casos, após um ciclo de ataques, os pacientes entram em períodos de remissão que podem durar meses ou até anos.

    No entanto, os episódios de dor durante as fases ativas podem ser severos e altamente incapacitantes.

    Em termos de longo prazo, muitos pacientes podem desenvolver formas crônicas de cefaleia em salvas, com episódios que duram mais de um ano e podem ocorrer quase todos os dias.

    Este tipo de cefaleia pode ser muito mais difícil de tratar.

    Considerações Finais

    A cefaleia em salvas é uma das formas mais intensas de dor, frequentemente associada a comorbidades emocionais devido ao seu impacto na qualidade de vida. É essencial um diagnóstico precoce para iniciar o tratamento adequado e aliviar os sintomas, além de um acompanhamento constante, pois a doença tende a evoluir de maneira imprevisível.

    A compreensão do mecanismo subjacente da doença está em constante evolução, com novas terapias sendo estudadas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

    As pesquisas sobre a cefaleia em salvas também focam na neurofisiologia dessa condição, para oferecer tratamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais.

    A cefaléia orgásmica, também conhecida como cefaleia sexual ou cefaléia pós-orgástica, é uma condição rara e, muitas vezes, subdiagnosticada, que ocorre durante ou após o orgasmo sexual.

    Ela é uma forma de dor de cabeça primária, ou seja, não relacionada a outra doença subjacente. Vamos explorar a condição em detalhes:

    Características da Cefaléia Orgásmica

    • Início da dor: A dor geralmente começa de forma abrupta, durante o clímax sexual, ou logo após o orgasmo. Muitas vezes, a dor é intensa e pode durar de minutos a até algumas horas.
    • Localização da dor: A dor pode ser descrita como uma dor intensa, pulsante ou como uma sensação de pressão. Ela pode ser localizada na parte frontal da cabeça, nas têmporas ou no topo da cabeça. Algumas pessoas também experimentam dor na nuca.
    • Intensidade: A cefaléia orgásmica pode variar em intensidade, mas frequentemente é descrita como uma dor de cabeça muito forte, comparável a uma dor de cabeça tipo enxaqueca. Em casos mais graves, a dor pode ser debilitante, causando desconforto significativo e limitando a capacidade de continuar com as atividades normais.
    • Associação com a atividade sexual: A dor está diretamente associada ao ato sexual ou ao orgasmo. Pode ocorrer em qualquer fase do ato sexual, mas é mais comum quando o clímax é atingido.

    A causa exata da cefaléia orgásmica não é completamente compreendida, mas algumas teorias explicam sua ocorrência:

    O diagnóstico da cefaléia orgásmica é principalmente clínico, baseado no histórico do paciente e nas características da dor. Para garantir que a dor não seja um sintoma de outra condição mais grave, os médicos podem solicitar exames de imagem, como uma tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), para descartar causas estruturais (como tumores cerebrais ou aneurismas). Exames de sangue também podem ser realizados para verificar a função cardiovascular e outros parâmetros de saúde.

    O tratamento para a cefaléia orgásmica depende da gravidade e da frequência da dor. Algumas opções incluem:

    • Medicamentos para enxaqueca: Se a dor for comparável a uma enxaqueca, medicamentos específicos, como triptanos ou analgésicos, podem ser eficazes.
    • Bloqueadores beta e outros medicamentos profiláticos: Em casos em que a cefaléia orgásmica é recorrente, medicamentos que reduzem a pressão arterial, como bloqueadores beta, ou medicamentos profiláticos para enxaqueca, podem ser úteis.
    • Técnicas de relaxamento: Técnicas de relaxamento muscular e manejo do estresse, como a fisioterapia, podem ajudar a reduzir a tensão muscular que pode agravar a cefaléia.
    • Mudanças no estilo de vida: Manter um estilo de vida saudável, com boa hidratação, alimentação balanceada, redução do estresse e controle da pressão arterial, pode ajudar a prevenir episódios de cefaléia orgásmica.
    • Tratamento psicológico: Se houver fatores emocionais ou psicológicos que possam contribuir para a dor (como ansiedade ou estresse), terapia cognitivo-comportamental ou outras abordagens psicológicas podem ser recomendadas.

    Prognóstico

    Em muitos casos, a cefaléia orgásmica é episódica e não representa uma ameaça à saúde a longo prazo. No entanto, para alguns indivíduos, as dores de cabeça podem ser frequentes e intensas, afetando a qualidade de vida e a função sexual. O acompanhamento médico adequado é fundamental para garantir que não haja outras condições subjacentes e para controlar a dor de forma eficaz.

    Em resumo, a cefaléia orgásmica é uma condição que, apesar de rara, pode ser debilitante para quem a sofre. Embora as causas exatas ainda não sejam totalmente compreendidas, ela pode ser tratada de forma eficaz com uma combinação de medicamentos e modificações no estilo de vida, dependendo da gravidade e da frequência dos episódios.

    A cefaléia cervicogênica (ou dor de cabeça cervicogênica) é um tipo de dor de cabeça secundária, ou seja, uma dor de cabeça que é causada por uma condição subjacente, neste caso, relacionada à coluna cervical (pescoço).

    Essa condição está intimamente associada a disfunções nos músculos, articulações ou nervos da região cervical.

    CEFALÉIA TENSIONAL

    Características da Cefaléia Cervicogênica:

    Origem e Localização da Dor:

    • A dor geralmente começa na região cervical (pescoço) ou nos ombros e irradia para a parte posterior e lateral da cabeça, podendo afetar um ou ambos os lados.
    • Em muitos casos, a dor pode ser unilaterada (de um lado da cabeça), mas também pode ocorrer bilateralmente.

    Sintomas Comuns:

    • Dor contínua: A cefaléia cervicogênica tende a ser uma dor constante, de intensidade moderada a severa.
    • Qualidade da dor: A dor é frequentemente descrita como latejante ou tipo pressão. Pode ser confundida com enxaqueca ou dor tensional, mas está relacionada a problemas no pescoço.
    • Cervicalgia associada: A dor de cabeça é frequentemente acompanhada por dor no pescoço e rigidez cervical, muitas vezes com limitação de movimento no pescoço.
    • Manobras de movimento cervical: O movimento do pescoço pode agravar a dor de cabeça. Exemplo: ao virar a cabeça para os lados ou olhar para cima, a dor pode piorar.
    • Pontos de gatilho: O exame físico pode revelar pontos de gatilho no pescoço, nos músculos paravertebrais e nas articulações da coluna cervical.
    • Alterações neurológicas: Embora menos frequentes, alguns pacientes podem apresentar sintomas neurológicos, como tontura ou sensação de vertigem, associados a problemas cervicais.

    Fatores Causais:

    • Lesões traumáticas: Como em casos de whiplash (lesão no pescoço devido a aceleração ou desaceleração súbita, como em um acidente de carro), o que pode lesar os músculos ou as articulações da coluna cervical.
    • Doenças degenerativas: A artrose cervical, hérnias de disco ou outras condições degenerativas podem irritar as estruturas da coluna cervical e levar à cefaléia.
    • Músculos tensos ou posturas inadequadas: Postura prolongada em posição inadequada, como ficar muito tempo na frente do computador ou dormir em posições desconfortáveis, pode sobrecarregar a musculatura do pescoço e causar dores de cabeça cervicogênicas.
    • Tensão muscular: O estresse crônico pode causar tensão muscular na região cervical, levando ao agravamento da dor.

    Diagnóstico:

    • O diagnóstico da cefaléia cervicogênica é clínico e depende da história do paciente e da realização de um exame físico detalhado. É importante distinguir esse tipo de dor de cabeça de outras condições primárias, como enxaqueca, cefaleia tensional ou outras causas secundárias de cefaleia.
    • Exame físico: O médico avaliará a mobilidade cervical, buscará por pontos de gatilho e poderá solicitar exames de imagem, como radiografias, ressonância magnética ou tomografia computadorizada, para excluir outras condições mais graves, como tumores ou infecções.
    • Teste de provocação: Algumas manobras específicas de movimento cervical podem ser usadas para identificar se a dor de cabeça está relacionada ao movimento do pescoço.

    Tratamento: O tratamento da cefaléia cervicogênica pode ser multifatorial, dependendo da causa subjacente e da gravidade dos sintomas:

    • Tratamento Físico: A fisioterapia é frequentemente indicada para melhorar a postura, aliviar a tensão muscular e restaurar a mobilidade cervical. Técnicas de alongamento, fortalecimento muscular e manipulações podem ser úteis.
    • Exercícios de reabilitação: Técnicas de alongamento, fortalecimento e correção postural podem ser recomendadas para prevenir a recorrência das crises.
    • Correção postural: Alterações no estilo de vida, como ajustes na ergonomia no trabalho (uso adequado da cadeira, tela do computador na altura dos olhos, etc.), podem ajudar a prevenir a dor.
    • Terapias manuais: Manipulação cervical ou técnicas de mobilização manual, feitas por fisioterapeutas ou quiropráticos, podem ser eficazes para aliviar a dor e restaurar a função do pescoço.

    Medicamentos:

    • Analgésicos e anti-inflamatórios: Medicamentos para controle da dor e inflamação, como AINEs (anti-inflamatórios não esteroides), podem ser prescritos.
    • Relaxantes musculares: Usados para reduzir a tensão muscular na região cervical.
    • Bloqueios nervosos: Em casos mais graves ou refratários ao tratamento conservador, podem ser realizados bloqueios de nervos ou articulações da coluna cervical, como injeções de corticosteroides ou anestésicos locais.
    1. Prognóstico:
      • O prognóstico varia dependendo da causa e da gravidade da condição. Muitas pessoas com cefaléia cervicogênica experimentam alívio significativo com tratamento conservador, como fisioterapia e medicação.
      • Se a causa subjacente for uma condição degenerativa crônica, a dor pode se tornar recorrente, exigindo manejo contínuo.

    A cefaléia cervicogênica, apesar de ser um tipo secundário de dor de cabeça, pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes. O tratamento precoce e uma abordagem integrada, envolvendo fisioterapia, medicamentos e mudanças no estilo de vida, costumam ser eficazes para o controle da dor e melhora do funcionamento diário.

    Respostas de 2

      1. Boa noite , Mauro!

        Creio que valha a pena você procurar um cirurgião buco maxilar . Pode ser uma disfunção de ATM (articulação temporo-mandibular).Por você mastigar essa articulação que pode não estar funcionando bem causa dor de cabeça.

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